A Associação das Louceiras do Maruanum (ALOMA), localizada no extremo norte da Amazônia brasileira, no estado do Amapá, necessita de auxílio para dinamizar e potencializar a divulgação do que é produzido pelas mulheres da comunidade quilombola.

Considerando essa necessidade tão latente da comunidade de louceiras, o projeto tem como objetivo desenvolver um modelo de negócio para a associação visando a potencialização do processo de inovação, acesso ao mercado potencial e a visibilidade do artesanato local.

Sendo assim, para divulgar as iniciativas do projeto será criado um blog para difundir a cultura das louceiras e toda a memória cultural presente na comunidade. Ademais, serão criadas redes sociais, com foco no Instagram, que será como uma vitrine comercial dos souvenirs de barro produzidos pelas louceiras.

Todas as iniciativas do projeto têm, de modo geral, o intuito de fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo inovador, relacionado à Economia 4.0 na Associação das Louceiras do Maruanum (Aloma). Além disso, objetivos específicos foram traçados para que o projeto alcance os resultados desejados. Sendo eles:

1.  Criar um modelo de negócio para a ALOMA, pautado no empreendedorismo inovador, sustentável e com respeito às tradições comunitárias;
2.  Realizar uma transformação do padrão de atividade econômica, por meio do uso das redes sociais, com a inserção de tecnologia digital na divulgação dos produtos comercializados pela a associação;
3. Oferecer à equipe técnica, composta pela coordenadora e alunos, uma experiência na área da Economia 4.0, contribuindo com a formação de todos no que tange a extensão rural tecnológica;
4. Promover impactos tecnológico e social, por meio do empreendimento inovador com o desenvolvimento tecnológico e social do Distrito do Maruanum;
5. Acompanhar o desenvolvimento da visibilidade digital junto a ALOMA.

As iniciativas do projeto são relevantes para a área da Economia 4.0, pois trata-se do envolvimento de comunidades rurais quilombolas, que tem como uma das atividades principais de subsistência, a econômica, a agricultura e a produção de cerâmica tradicional, considerados patrimônios culturais dessas comunidades.